domingo, novembro 27, 2011

As orelhas do papel


Ontem estivemos, minha irmã Tere e eu, na Estação Cultural, para o lançamento do livro do Zé Mortadela - José Carlos Duarte Pereira, "As Orelhas do Papel - Versos e Reflexões".

Estou ansiosa para ler o livro - já posso imaginar ler nos versos a delicadeza com que Zé Carlos trata dos sentimentos, sua elegância nas palavras e ao mesmo tempo a espontaneidade que é toda sua.

De quebra, tivemos um retorno a alguns momentos do passado na apresentação da antiga Rádio 9 de Julho. Dominique, nique, nique....

A presença de Da. Maria do Carmo, professora de Português do Emilio Romi, dos nossos tempos, foi um momento de grande significado prá muita gente, eu inclusive. Da. Maria do Carmo foi uma influência de peso para o Zé Carlos, como ele nos explicou, assim como Ema, sua irmã, também excelente professora de Português,


Tive três grandes professoras de Português: ela, a Darci Matarazzo e a Geni Novaes. Se os meus escritos forem de má qualidade, peço-lhes, a vocês que me lêem, que entendam que a culpa é toda minha - as três fizeram o seu melhor, cada uma a seu tempo...  

O Zé cantou, brincou, recebeu convidados. Dividiu a cena com o Giovanni Bonfim e com o pessoal da seresta. 



Bastante gente conhecida, de idades diversas, todos empenhados em conhecer e valorizar o trabalho e o talento da gente nossa: entre eles, o Giovanni, que desde menino já vem percorrendo o caminho da arte; Roseli e Marcos, amigos de tempos mais recentes, também mostram suas vozes no Coral Municipal.


Não saí de lá sem a dedicatória do escritor, escrita na orelha de papel...

Zé Carlos e, claro, o sanduíche de mortadela

Por alguns instantes, pareceu-me estar em um outro lugar, mas depois me dei conta de que esta é a nossa cidade, que já vem há algum tempo mudando e buscando quem a ajude nessa mudança para melhor.
Valdira, Teresa, Armando, Daniel, Tere, Maria do Carmo e Airton.
Fotos: Bete Padoveze, Valdira Kreft e Rodolfo Martins.

5 comentários:

  1. Escrito muito bem pela Bete, minha irmã, faço das palavras dela as minhas, pois aquele dia,naquele palco, foi um retorno ao tempo saudoso de Emílio Romi.
    Além de poder apreciar ó que foi apresentado, o livro do nosso querido José Carlos tem a frase "envelhecer é opção" que prova que essa é uma grande verdade: quem lá estava, estava com o coração jovem, muito jovem!!

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  2. Ah! Essas duas irmãs e caríssimas amigas... Vocês me fazem sentir "gente grande" com esses elogios e essas palavras amáveis. Agora eu sou barbarense de verdade, já que, naquela noite, nasci como escritor e poeta (se bom ou ruim, não me cabe qualificar) na nossa terrinha querida que sempre me recebeu tão bem, como se ela também me adotasse como filho.


    Um abração a vocês

    Zé "Mortadela"

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  3. Foi muito bom ir à esse evento, pois além de recordar os bons tempos, encontrar amigos, ouvir boas músicas, poesias lindas, pude ver o Zé Carlos, saber de sua trajetória de vida, muito linda, comer um delicioso sanduiche de mortadela (CERATI), e conhecer sua mais nova obra, esse maravilhoso livro " AS ORELHAS DO PAPEL". Nascia, assim; um escritor BARBARENSE!!

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  4. Zé Mortadela eu não conhecia...rsrs..Pq será?!

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  5. Dona Maria do Carmo era e foi a única que me chamava de José Antonio. Gostaria de revê-la.

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