Os
prédios antigos e rústicos exercem uma atração inexplicável sobre mim. Das
humildes casinhas até os grandes complexos, é coisa que não sei explicar muito
bem. Talvez por não parecerem frios como os edifícios modernos. Talvez por
esconderem histórias que eu, curiosa inveterada, anseio por conhecer. Talvez
seja o mistério do desconhecido...
Construção na Usina Santa Bárbara (Foto: Bete Padoveze - out 2012) |
Antigas instalações da Usina (foto: Bete Padoveze - out 2012) |
A casa grande, hoje parte do patrimônio do município, retrata o ciclo da cultura canavieira em nossa cidade |
Foto: Bete Padoveze - Maio 2011 |
Foto extraída do site da Fundação Romi |
A usina funcionou até 1995,
quando foi desativada. Além de estar muito próxima à área urbana, o que
dificultava sua expansão e desenvolvimento, havia outras usinas de maior porte
e do mesmo grupo em cidades próximas ou não muito distantes de Santa Bárbara.
Mais tarde foi vendida e em 2005 os novos proprietários doaram parte dela ao
município, incluindo os velhos barracões, numa espécie
de permuta relacionada à implantação de loteamento de outra área para
fins residenciais.
Foto Eduardo Deffanti - junho 2012 |
Festa da Negadinha Junho 2012 (foto Luís Eduardo Deffanti) |
Ao
visitar as antigas instalações da Usina Santa Bárbara, ficamos curiosos por conhecer o
perfil econômico de nossa cidade durante o ciclo canavieiro, do qual participaram também as usinas Cillos, Azanha e Furlan, esta última a única que ainda está em funcionamento.
Hoje, de todo esse periodo, quase tudo é só lembrança e saudade...
(1)
Os dados históricos foram pesquisados nos sites da Secretaria da Cultura de
Santa Bárbara d’Oeste e da Fundação Romi.
(2)
Negadinha da Usina: grupo de
antigos moradores de trabalhadores que mantém acesa a memória dos velhos tempos