Assim como me surpreendi agradavelmente ao conhecer um pouco mais a nossa Biblioteca Central (minha razão no. 14), desta vez experimentei sensações antagônicas - a negativa e a positiva - ao visitar o Centro Cultural e Biblioteca "Leo Sallum".
Calma, não se apressem, explico já, já, qual foi a minha sensação negativa: foi a de tempo perdido por nunca ter conhecido esse importante centro de cultura e educação da nossa zona leste. Acompanhar pelas noticias não é suficiente, é preciso ir lá para ver.
A Andréia, coordenadora do Leo Sallum, foi muito simpática e atenciosa, explicando com orgulho o que representa o centro cultural.
Das atividades e cursos mantidos pela municipalidade, pode-se dizer que há muita procura pela população, e são eles:
- Informática: cerca de 100 alunos, incluindo da terceira idade (a procura maior é por pessoas acima dos 40 anos)
- Dança, incluindo ballet, jazz, baby: aproximadamente 80 crianças inscritas
- Desenho artístico e cartun: cerca de 50 alunos
- Pintura em óleo sobre tela: 24 alunos
- Karatê e capoeira: 40 alunos cada
- Canto: 40 alunos
Foto: Cláudio Mariano/Andréia Teodoro Pinto, extraída do site Piracicaba em Festa |
Ao conhecer o Leo Sallum, aproveitei para visitar a exposição que lá acontecia dos trabalhos da professora Beth Padovezi. Epa, ficaram confusos? Não sou eu, não. Eu sou a Bete Padoveze.
A Beth é artesã, professora de artesanato e artista barbarense, e tem aproveitado as suas artes para divulgar nossa cidade também.
Tela de Elizabete Santos, aluna de Beth Padovezi, retratando a Igreja Matriz de Santa Bárbara, em exposição no Leo Sallum (Foto: Bete Padoveze - out 2012) |
Toda essa atividade cultural ajusta-se perfeitamente ao perfil de seu patrono, o professor Léo Sallum, de quem fui aluna. O Prof. Léo - José Assad Sallum - era um carismático dentista e professor de Ciências, que ministrava suas aulas de forma um pouco diferente dos demais. O seu propósito acima de tudo era incutir o espírito curioso, desejoso de saber nos seus alunos. Talvez fosse mais no espírito dos conceitos de ensino atuais do que daquela época.
Além de dentista e professor, foi radialista (tinha uma voz marcante) e político. Uma das curiosidades sobre ele é que, na década de 60, defendendo SBO no famoso programa de TV "Cidade contra Cidade", do Sílvio Santos, foi o vencedor na prova cultural, confirmando o seu alto nível de conhecimentos sobre assuntos gerais. Faleceu em 17 de janeiro de 1999, aos 66 anos.
Endereço: Rua do Algodão, 1450 - Cidade Nova
Fotos: Bete Padoveze - outubro 2012
"seu" LEO foi meu professor de ciências. Quando seu assistente (não me lembro o nome exatamente - acho que era Leonel) saiu, ele me colocou como assistente. Naquela idade eu não tinha a menor ideia de como agir. Mas, lembro-me muito bem deste fato.
ResponderExcluir"seu" LEO foi meu professor de ciências. Quando seu assistente (não me lembro o nome exatamente - acho que era Leonel) saiu, ele me colocou como assistente. Naquela idade eu não tinha a menor ideia de como agir. Mas, lembro-me muito bem deste fato.
ResponderExcluirConheci o Prof. Leo, pois ele também deu aulas para minha turma. Ele tinha um estilo falante, e na verdade, a aula dele era menos de ciências e mais de coisas da vida. Naturalmente, ele era um dos professores mais queridos por todos alunos.
ResponderExcluirFico satisfeita de saber que a cidade presta esta homenagem a uma pessoa que influenciou tanto a juventude local. É bom saber também que há espaços públicos para a cultura. É preciso divulgar mais estes espaços!
Bete, eu também pensava que v. era artista plástica...rs ; esse centro cultural é um espaço importante do município, que v. bem enalteceu. E o patrono, prof. Léo Sallun, foi grande figura, realmente muito comunicativo e carismático, e bom orador.
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