Foto: Bete Padoveze - junho 2010 |
Romi-Isettas expostas no Cedoc da Fundação Romi (Foto: Bete Padoveze - Junho 2012) |
Eva Wilma mostrando a Romi-Isetta |
A fabricação dos veículos Romi-Isetta começou em 1955 pelas Indústrias Romi, em Santa Bárbara d'Oeste, sob licença da fábrica italiana ISO Automoveicoli-Spa, que fabricava a Isetta (pequena Iso) (4). O Comendador Américo Emílio Romi, proprietário da então Máquinas Agrícolas Romi, homem de visão, acreditava no futuro dos automóveis compactos, agéis e econômicos para enfrentar as necessidades da vida moderna, principalmente nas cidades. O Comendador e seu enteado Carlos Chiti viam o pequeno veículo como a solução perfeita para o segundo ou terceiro carro da família, com preço acessível ao trabalhador ou ao estudante universitário, atingindo 85 quilômetros por hora e consumo de 1 litro de gasolina por 25 quilômetros rodados.
Linha de montagem da Romi-Isetta (Indústrias Romi - anos 50) |
Foto: Eduardo Deffanti - Junho 2010 |
Quando se fala da história da indústria automobilística brasileira, certamente o pioneirismo do Comendador Emílio Romi ao lançar-se a esse desafio não pode ser esquecido, fazendo de Santa Bárbara d'Oeste o berço da fabricação do primeiro automóvel nacional.
(1) "Romi Isetta, o pequeno pioneiro", de Ignácio de Loyola Brandão - 2004
(2) Foto de Eva Wilma extraida do site "Pelas ruas de Belém"
(3) Foto da linha de montagem extraída do site "Jornal de Plásticos"
(4) A Iso concedeu licença também à BMW, na Alemanha, à Velam, na França, à espanhola Borgward-Iso e à belga N.V.Anc.Ets.Pillette.
Infelizmente, a "burrocracia" das nossas autoridades "mataram" no ninho o projeto "Romisetta" que teve nos seus fundamentos a visão futurista do Com. Emílio Romi. Com a tecnologia de hoje, teríamos um carrinho fantástico. Mas, convenhamos: se a indústria automobilistica prosperasse, a Romi não seria hoje uma das maiores fabricantes de máquinas do mundo, gerando riqueza e trabalho a milhões de brasileiros. Parabens. As suas informações sobre a Romisetta estão perfeitas.
ResponderExcluirFiquei com uma curiosidade: por quê teria que ser 4 no mínimo o número de passageiros? Isto é estranho, considerando que as motocicletas têm no máximo dois lugares e parecem ser bem menos seguras.
ResponderExcluirEu não sei se os responsáveis foram as autoridades, mas sim me parece mais que tem a ver com os cartéis de grandes montadoras de automóveis.